José Sócrates vai ficar em prisão preventiva. O ex-primeiro-ministro está formalmente acusado de fraude fiscal qualificada, corrupção e branqueamento de capitais no âmbito da Operação Marquês. As medidas de coação foram anunciadas esta segunda-feira à noite por uma escrivã do Tribunal Central de Instrução Criminal.
“A decisão é a meu ver profundamente injusta ”, afirmou o advogado de Sócrates, João Araújo, adiantando que vai interpor um recurso.
Trata-se de uma decisão inédita na história da democracia em Portugal, já que é a primeira vez que um ex-primeiro-ministro fica em prisão preventiva.
O ex-administrador do Grupo Lena, Carlos Santos Silva, e o motorista do antigo chefe de Governo, João Perna, também vão ficar em prisão preventiva. Santos Silva é acusado dos mesmos crimes que Sócrates, enquanto Perna está indiciado pelos crimes de fraude fiscal qualificada, branqueamento de capitais e detenção de arma proibida. Já o advogado Gonçalo Ferreira está acusado de fraude fiscal qualificada e branqueamento de capitais e tem como medida de coação a proibição de contacto com os restantes arguidos, proibição de saída do país, entrega do passaporte e apresentação bissemanal no Departamento Central de Investigação e Acção Penal.
José Sócrates fica em prisão preventiva
A medida de coação do ex-primeiro-ministro foi divulgada esta noite
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