Juntos há 23 anos,
Teresa Almadanim e
João Paes de Carvalho receberam-nos em sua casa, nos arredores do Porto, com os filhos,
Catarina,
Francisco e
Nazareth, de dez anos, e
João, de oito. Bem dispostas, extrovertidas e muito conversadoras, as crianças enchem o dia-a-dia dos pais, que apesar da azáfama constante conseguiram construir carreiras de sucesso. João assumiu a direção da A. Pereira Jordão, empresa de sementes de relva e fertilizantes criada pelo avô há 80 anos, Teresa acumula as funções de consultora e formadora na área de imagem e protocolo de marcas de luxo. Parceira da ANE – Associação Nacional das Empresárias e da All You Need, organização de eventos, explica:
“Quando falo em luxo não me refiro às marcas, mas ao luxo das pessoas, à atitude que se tem com os outros, o respeito. São valores que têm caído em desuso e não podemos deixar, porque são fundamentais.” A América Latina e Angola são os principais mercados de Teresa, para onde viaja com frequência para dar formação a empresas e universidades.
Teresa Almadanim e
João Paes de Carvalho receberam-nos em sua casa, nos arredores do Porto, com os filhos,
Catarina,
Francisco e
Nazareth, de dez anos, e
João, de oito. Bem dispostas, extrovertidas e muito conversadoras, as crianças enchem o dia-a-dia dos pais, que apesar da azáfama constante conseguiram construir carreiras de sucesso. João assumiu a direção da A. Pereira Jordão, empresa de sementes de relva e fertilizantes criada pelo avô há 80 anos, Teresa acumula as funções de consultora e formadora na área de imagem e protocolo de marcas de luxo. Parceira da ANE – Associação Nacional das Empresárias e da All You Need, organização de eventos, explica:
“Quando falo em luxo não me refiro às marcas, mas ao luxo das pessoas, à atitude que se tem com os outros, o respeito. São valores que têm caído em desuso e não podemos deixar, porque são fundamentais.” A América Latina e Angola são os principais mercados de Teresa, para onde viaja com frequência para dar formação a empresas e universidades.
– Estão casados há 18 anos. Contem-nos a vossa história, como se conheceram em Lisboa e se mudaram para o norte há 11 anos?
Teresa Almadanim – Eu nasci em Lisboa, mas ainda miúda os meus pais resolveram mudar-se para Montemor-o-Novo. Aos 18 anos voltei à capital para tirar o curso de Organização e Gestão de Empresas e foi na faculdade que conheci o João. Namorámos cinco anos e casámos em 1996. Ele é de Cascais, mas tem as raízes aqui e sempre me disse que gostava de vir viver para o norte. Por isso, mudámo-nos para São Pedro Fins, na Maia, há 11 anos.
– Um ano depois de se terem mudado nasceram os trigémeos e logo a seguir o vosso quarto filho. Como foi a adaptação a tanta mudança?
– Sempre quisemos ter um filho, fazia parte do nosso projeto de família, mas descobrirmos que estava à espera de três filhos foi o melhor presente que nos poderiam ter dado. Estivemos nove anos à espera para ser pais e quando se concretizou foi extraordinário. Não consigo descrever o que senti no dia 6 de outubro de 2003. No entanto, não foi fácil. Estive 34 semanas deitada, fiquei a pesar 106 quilos e quando eles nasceram estiveram mês e meio no hospital. Foi um início de vida complicado para eles, as minhas meninas lutaram muito para cá ficar. E, entretanto, passado um ano, não sei bem como, engravidei do João. Felizmente dessa vez trabalhei até ao fim da gravidez, correu super bem. E hoje temos quatro filhos extraordinários que nos surpreendem todos os dias. Acho que se nota que são crianças muito felizes.
– Como é a relação do mais novo com os irmãos?
– O João é protegido pelos três, é o bebé cá de casa. No entanto, é ele que comanda as tropas. É engraçado vê-los juntos, são muito unidos e pensam sempre uns nos outros. Acho que são miúdos equilibrados.
– E o Natal, como vai ser este ano?
– Como é tradição, passamos a véspera com a família do João, aqui em casa ou na Foz, e no dia de Natal vamos para o Alentejo passar com o meu lado da família. São Natais muito diferentes, com rituais diferentes, mas acho que é bom para os miúdos viverem esta diversidade.
– A Teresa tem uma profissão bastante exigente que obriga a algumas viagens. Como gere a vida familiar?
– Com muita ajuda do João. Ele é um homenzarrão, apoia-me em tudo desde que nos casámos. Aliás, quando me conheceu ele percebeu que eu não era uma mulher “normal”. Ando muito por fora, gosto de sair, de conhecer pessoas, sou muito comunicativa. Se me fecharem, estrangulo e morro. Por isso tenho muita sorte no companheiro que arranjei. O João é um pai extraordinário e o facto de ser mãe não me fez abdicar de nada, continuo a fazer tudo: sou mãe, mulher e profissional.
Maquilhagem: Lucília Lara
Maquilhagem: Lucília Lara
Agradecemos a colaboração de: Area, Coobie e SIA (MarShopping)