Pestes a lançar um novo álbum de originais, Casa Alegre, numa altura em que completa 30 anos como cantora, Anabela, de 38 anos, tem dividido os seus dias entre a música e os últimos preparativos para o seu casamento. “O disco foi gravado nesta fase de um novo amor, em que me vou casar, e chama-se Casa Alegre porque o Vítor permitiu que a minha casa se tornasse mais alegre”, explica. Juntos há quase dois anos, Anabela e Vítor Esteves preparam-se para celebrar o amor mútuo no dia 14 de março, numa cerimónia cheia de significado.
– 2015 começa de forma promissora…
Anabela – É verdade. É um ano importante para mim, não só a nível pessoal, mas também profissional. É um ano de concretizações, com um casamento e o lançamento de um disco novo, que há muito ambicionava fazer.
– Sentem-se nervosos?
– Não estou nada nervosa. Gostava muito que fosse um dia de muita alegria – e sei que vai ser –, de emoções e lágrimas, mas muito feliz e descontraído. Quero viver ao máximo este dia único, que sei que não se vai repetir.
Vítor – Eu também não me sinto nervoso. Estamos a fazer tudo com naturalidade e com prazer. Não somos miúdos e se nos vamos casar, sendo o nosso primeiro casamento, é porque temos a certeza.
– Acreditam que encontraram a vossa alma gémea?
– Querermos casar nesta idade é querer passar o resto da vida em conjunto. Claramente que a minha alma gémea é a Anabela, porque é com ela que eu quero estar.
Anabela – Nunca tive grandes fantasias em casar-me, mas com o Vítor senti que queria muito casar-me pela igreja, porque acho que ele é uma pessoa muito especial e foi como um presente na minha vida. Por isso, queria muito festejar com a minha família e com os amigos. Este casamento é muito importante para mim neste momento da minha vida.
– Porque é que diz isso?
– Porque é muito desejado, porque me sinto muito amada e amo muito. O Vítor faz-me muito feliz e eu quero partilhar isso, quero que seja uma celebração sagrada, abençoada por Deus.
– Perceberam logo a dimensão do vosso amor?
Vítor – Eu disse-lhe, no início da nossa relação, que isto ia ser uma coisa muito bonita. Nunca tinha conhecido ninguém com quem me visse a ficar a vida toda. Até que chegou a Anabela. Quando nos vemos, no futuro, a cuidar dos nossos netos, juntos, e gostamos dessa fotografia, é porque encontrámos a nossa cara metade.
Anabela – O Vítor é o meu melhor amigo. Somos dois livros abertos. Com ele posso ser quem sou verdadeiramente. Temos uma relação de amor, de encantamento, de admiração, de paixão… Estou sempre a descobrir coisas que me encantam no Vítor. Gosto mais dele a cada dia que passa.
– Planeiam ter filhos?
– Claro, queremos muito ser pais. E queremos que seja para breve. Não queremos nada adiar.
– Gostavam de ter mais do que um filho?
– Eu só penso num. Por um lado gostava de ter mais, mas não sei se vou ter. Aos 38 anos, não tenho muita margem. Vamos ver, não sei o que a vida me vai trazer.
Vítor – Queremos muito ser pais, mas sem planos, aceitamos o que vier.