René Angélil morreu esta quinta-feira, 14 de janeiro, aos 73 anos, após uma “longa e corajosa luta contra o cancro”, conforme pode ler-se no comunicado emitido pela sua mulher, Céline Dion, a confirmar a notícia. E embora este momento estivesse a ser preparado há vários meses, fonte próxima da família garante que a artista ficou “em choque”. “Sabíamos a luta que ele estava a travar, mas tinha dias bons e dias maus. Era esperado, mas nunca conseguimos preparar-nos. Se ele estava às portas da morte [nesse dia]? Não. Foi um choque”, conta amiga da família citada pela revista People. Outra fonte revela que o empresário até teve algumas reuniões de trabalho esta semana e andava bastante ocupado. “Ninguém estava à espera que isto acontecesse esta semana”, conclui.
Céline Dion e René Angélil conheceram-se quando a artista tinha apenas 13 anos e ele se tornou seu agente. A relação profissional transformou-se numa história de amor e, apesar de terem 26 anos a separá-los, casaram-se em dezembro de 1994. Cinco anos depois, o produtor foi diagnosticado com cancro da garganta pela primeira vez, mas a doença não abalou a relação. Em 2013, a família foi novamente confrontada com a doença e René foi operado para remover um tumor. Desde então e, apesar dos tratamentos, o estado do canadiano não voltou a melhorar e a artista disse em várias ocasiões que a família vivia um dia de cada vez, com a noção que o fim podia estar próximo.
Juntos, René e Céline tiveram três filhos: René-Charles, de 14 anos, e os gémeos Eddy e Nelson, de cinco. O produtor era ainda pai de Anne-Marie, Patrick e Jean-Pierre, de relações anteriores.
Céline Dion “em choque” com a morte do marido
Embora soubesse que o fim estava próximo, a cantora não esperava que fosse tão cedo, conta amiga da família.