![14463023_10154476319314985_7438302390345610779_n.jpg](https://images.trustinnews.pt/uploads/sites/6/2020/01/974108414463023_10154476319314985_7438302390345610779_n.jpg)
CARAS Brasil
Pouco antes de posar seminua, com as mãos sobre os seios, como sinal de alerta para a importância do auto-exame e prevenção do cancro da mama, numa foto publicada em exclusivo pela CARAS Brasil, Isis Valverde, de 29 anos, estava nervosa. Afinal, era a primeira vez que fazia uma sessão fotográfica deste tipo. Mas a nobre missão da embaixadora da campanha Outubro Rosa, da Fundação Laço Rosa, e uma forte história de drama pessoal envolvendo a doença, deram-lhe força e motivação. Há 12 anos, a sua avó materna faleceu, aos 74 anos, vítima desta doença que mata muitos milhares de pessoas anualmente. “Perdi o amor da minha vida para essa doença, a minha segunda mãe. Não sabem a grande mulher que ela era, uma guerreira. Não se entregou até ao último instante. No momento de fazer as fotos pensei muito nela e em todas as mulheres. Se fui chamada para esta campanha é porque Deus quer que eu faça algo, o universo conspira para que eu levante esta bandeira”, afirma a atriz brasileira.
– Qual a importância da prevenção do cancro da mama?
– Esta é uma causa em que você não veste a camisola, você tira. Então, tirei a minha para incentivar as mulheres a perderem o medo e a quebrar tabus sobre o assunto. Há pessoas que nem dizem a palavra cancro. Temos que ir à luta, alertar. Hoje é muito mais fácil existir cura se a doença for descoberta no início. Por isso, a importância do toque, dos exames. O seio é uma parte linda da mulher e deve ser cuidada como qualquer outra parte do corpo. Não é preciso ter vergonha de ser mulher.
– Para fazer uma foto como a da campanha é preciso atitude.
– As mulheres ainda sofrem com um certo machismo, de todos os lados. É aquele famoso pensamento ‘eu posso, você não pode.’ Imagine se a mulher não tiver pulso? Então, é preciso ter atitude, sim.
– Que conselho daria a todas as mulheres?
– Cuidem do corpo. Não deixem para amanhã porque depois o preço a pagar pode ser muito caro. Vamos estar atentas, prestar atenção aos sinais. Esta é uma doença do nosso século que realmente assola a nossa vida, tira-nos pessoas que amamos. É uma doença agressiva. Convivi com estes problemas de perto. Sabia os desejos da minha avó, o que mais doía… No início, perde-se o seio, o cabelo, é como se arrancassem o nosso lado mais feminino. Vamos cuidar-nos, não custa nada.