Carlota está quase fazer um ano. É o centro das atenções de Pedro Reis, de 51 anos, e de Ana Faria Pereira, de 36, e foi também o foco da nossa objetiva fotográfica, que, no Castelo da CARAS, captou sorrisos, brincadeiras e algumas tentativas da bebé para dar os primeiros passos. E acabámos por recordar o dia 25 de dezembro do ano passado, dia em que Carlota, então com dois dias, chegou a casa.
– Pedro, logo depois do nascimento da Carlota, disse-nos que ela era o melhor melhor presente que poderia ter recebido. Um ano depois, reitera essa afirmação?
– Não só mantenho o que disse como acrescento que foi foi o melhor presente de sempre.
– Foi um ano de grandes mudanças?
Ana – Sim, mas de mudanças muito boas. Superou as minhas expectativas em todos os aspetos. Ela tem-me ensinado a valorizar o tempo em família e a levar a vida de forma tranquila para poder usufruir ao máximo cada instante da vida dela.
Pedro – Tem sido um ano maravilhoso e é um prazer estar com ela. É uma animação e faz-me imensa companhia. A Carlota foi mesmo uma bênção, trouxe uma grande novidade e uma luz nova à minha vida. Sinto-me quase como se tivesse voltado a ser adolescente, mas com uma incumbência nova, uma responsabilidade nova. A Carlota faz-me sentir mais novo e vivo.
– Até onde sei, nunca lhe tinha ocorrido ser pai quase a tempo inteiro, mas acabou por fazê-lo. Alguma vez se arrependeu dessa opção?
– Não só não me arrependo como tenho imensa pena de não poder ficar com ela a tempo inteiro para sempre. Estar com ela é uma prazer gigante e é fascinante perceber que todos os dias há uma evolução e uma aprendizagem. Já me custa quando estou dois ou três dias sem ela. Um bebé é realmente a melhor coisa do mundo
– Não são muitos os pais que o podem fazer. Sente-se um privilegiado, um sortudo?
– Sinto-me completamente privilegiado por ter podido fazer este intervalo na minha vida profissional e estar completamente dedicado à Carlota. O facto de ser trabalhador independente e de ter os meus próprios negócios acabou por tornar possível fazer isto.
– A Carlota nasceu em plena quadra natalícia. Isso faz-vos vivê-la de uma forma ainda mais especial?
Ana – O ano passado ainda estávamos na maternidade e estávamos completamente focados nela, preocupados se eu conseguia amamentar, mudar a fralda, dar banho… [risos]
– Então, este ano, venha de lá o Natal!
Pedro – Isso mesmo. A disposição com que vivemos agora a época faz-nos celebrar o Natal de uma forma muito mais animada e com outra energia.
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