O líder do Partido de Independência do Reino Unido (UKIP), Henry Bolton, anunciou na passada segunda feira, dia 15, que a relação que mantinha com a modelo Jo Marney terminou. Em causa terão estado comentários racistas sobre Meghan Markle.
O político reconheceu que manter a relação era “obviamente incompatível” com a sua função como líder de um partido que condena o racismo. Como, segundo indicou, não tinha intenção de renunciar ao cargo, o namoro com a modelo teve de ser sacrificado.
Os comentários terão sido feitos numa conversa por mensagens de texto entre Marney e uma amiga. A modelo terá dito que as pessoas negras são “feias“, que “não sairía com um negro” e que Meghan Markle irá “manchar” a família real, já que a entrada de uma “americana negra” na família real abre caminho para um “rei negro” ou um “primeiro ministro muçulmano“. Na conversa divulgada, Jo fala também numa “invasão de outras culturas e raças“.
Henry Bolton disse a uma televisão britânica que “não defende as palavras” de Jo, que estará sob investigação interna do UKIP, uma vez que a modelo de 25 anos é membro do partido (agora suspensa).
Marney já pediu desculpa “sem reservas” pela “linguagem chocante“. “As opiniões que expressei eram deliberadamente exageradas para que eu pudesse transmitir um ponto de vista , e, em certa medida, foram retiradas do contexto“, disse no mesmo comunicado ao Daily Mail.
Entretanto, tornou privadas as suas redes sociais e várias fontes dizem que a modelo terá apagado alguns tweets da sua conta, onde se descreve como “apresentadora, jornalista musical, modelo, atriz e ‘Brexiteer’“.