Vivem-se tempos de grande expectativa na família real britânica. A pouco tempo de Meghan Markle e do príncipe Harry dizerem o “sim”, deparam-se com alguns desafios.
O ex-chefe da segurança real, Dai Davies, relembrou ao site E! News que “nos últimos mil anos, não houve um rei ou uma rainha que alguém não tenha tentado assassinar” e que “a história tem o hábito de se repetir”.
No casamento do príncipe William e Kate Middleton, em 2011, foram gastos cerca de 29 milhões de euros em segurança. Foram contratados atiradores que estavam estrategicamente colocados em telhados da cidade de Londres, disseminados polícias vestidos como civis no meio da multidão e realizadas investigações antiterroristas e procura de explosivos na capital de Inglaterra. Foi uma das operações de segurança mais caras de sempre, mas tudo indica que o casamento de Harry e de Meghan vai ultrapassar estes números.
Outro dos riscos, é o facto do príncipe ser particularmente vulnerável devido ao seu serviço militar ativo no Afeganistão. De recordar também que o casal recebeu recentemente uma carta com pó branco e uma nota racista que a polícia britânica tratou como um “crime de ódio”.
Davies considera que o maior perigo vem de pessoas com problemas mentais, como fãs obcecados, que, por alguma razão, possam pensar que um príncipe caucasiano não se deve casar com uma mulher de origem africana. O ex-chefe de proteção real explica que existem bancos de dados de pessoas que foram agressivas no passado. Por isso mesmo, na altura do casamento, que tem lugar a 19 de maio, algumas pessoas estão impedidas de viajar para Londres.