O físico Stephen Hawking morreu esta quarta-feira, dia 14 de março, aos 76, na sua casa em Cambridge, Reino unido. Fonte de inspiração para milhões em todo o mundo, através do seu exemplo e da sua obra Uma Breve História do Tempo, amplamente vendida em todo o mundo, afirmou um dia aos filhos que “este não seria um grande universo se não fosse a casa das pessoas que amamos”.
Lucy, Robert e Tim, filhos do cientista, escreveram um texto posteriormente divulgado pelos órgãos de comunicação social: “Estamos profundamente tristes com a morte, hoje, do nosso adorado pai. Foi um grande cientista e um homem extraordinário, cujo trabalho e legado permanecerão por muitos anos.”
Sofria de esclerose lateral amiotrófica desde os 21 anos mas isso não o impediu de seguir uma carreira notável na área da Física, aquela que mereceu maior destaque desde o tempo de Albert Einstein. Viveu mais de 50 anos com a doença e desde 1985 que comunicava por um sintetizador de voz eletrónico, na sequência de uma grave pneumonia. Casou duas vezes, teve três filhos e viajou incontáveis vezes.
Publicou a sua tese de doutoramento aos 24 anos a propósito do tema “Propriedades dos Universos em Expansão”, mas esta apenas foi disponibilizada online 50 anos mais tarde.
Com a obra, propôs-se a resolver contradições entre teoria geral da relatividade, de Einstein, que descreve as leis da gravidade que determinam o movimento de corpos, e a teoria da mecânica quântica, que lida com partículas subatómicas.
O grande público reconheceu-o inclusivamente da ficção, já que participou em séries televisivas como Os Simpsons e a A Teoria Big Bang. A história da sua vida foi adaptada à Sétima Arte com A Teoria de Tudo, que deu o Óscar de Melhor Ator a Eddie Redmayne.