Iara Rodrigues, 33 anos, nutricionista de profissão. Nascida na África do Sul, filha de mãe venezuelana e pai espanhol, chegou a Portugal com poucos meses e cedo começou a lidar com o “bicho” dos distúrbios alimentares: a irmã sofreu de bulimia e as duas melhores amigas de anorexia. O facto de ter vivenciado estas experiências despertou-lhe interesse pela área e fez da nutrição a sua paixão. “Entrou de forma negativa na minha vida, mas acabou por se revelar de forma positiva. Adoro o que faço, sinto-me mesmo realizada, e acho que foi bom ter passado por essas más experiências para perceber os pacientes que tenho à minha frente”, confessa.
É também no marido, o produtor de televisão André Manso, que encontra o seu pilar. Juntos há seis anos e casados há ano e meio, os dois preparam-se agora para assumir o maior papel das suas vidas: serem pais. Numa conversa intimista, a nutricionista revelou-se uma mulher bem resolvida e muito prática e contou-nos como tem desfrutado da gravidez de quatro meses.
Esta gravidez é um momento muito feliz…
Era um bebé muito desejado. Descobri que estava grávida a 27 de dezembro, pois não me sentia como habitualmente: estava com muito sono e mais sensível a cheiros. Tinha a sensação de viver num corpo que não era meu, ou que não controlava. Isso levou-me a fazer o teste que confirmou a gravidez. Aí começou a aventura que é a maternidade. Já mudou muita coisa e é engraçado como passamos a estar atentos a assuntos que até então nos eram desconhecidos.
Foi uma gravidez planeada?
Sim. Começámos a pensar nisto há mais ou menos um ano, mas mais concretamente no verão passado. Não demorou assim tanto, o que é bom.
Já sabe o sexo do bebé?
Ainda não. O médico diz que a confirmação pode vir às 16 semanas.
Tem alguma preferência?
Eu voto numa menina, o meu marido num menino. Na realidade, quero que venha com saúde, que é o que toda a gente quer. Antigamente, quando me faziam essa pergunta, respondia sempre que queria rapazes. Acho que os homens ainda são muito privilegiados nesta sociedade, não vivem tão complexados com uma série de coisas. E atenção, que sou muito feminista! Gosto dessa complexidade na mulher. Agora que estou grávida gostava muito de ter uma menina, imagino-a cheia de ganchos e folhos. [Risos.]
Já pensam em nomes?
Sim. Gosto muito de Maria Teresa, que é o nome da mãe do André. É português e diz-me muito. Apesar de ser espanhola, gosto muito dos nomes tradicionais portugueses. Para rapaz, há várias hipóteses. Ainda não está decidido, mas vamos começar a dar-lhe personalidade quando soubermos o sexo.
fotos: João Lima Produção: Rita Vilhena Maquilhagem: Ana Filipa Pereira
Leia esta entrevista na íntegra na edição 1177 da revista CARAS.
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