João Catarré é um homem simples e de convicções fortes. Focado na sua carreira, o ator, de 37 anos, tem na filha, Francisca, de dois anos e meio – fruto da relação já terminada com a também atriz Sandra Santos –, a luz dos seus olhos. Um “papel” que contrasta com aquele que interpreta na novela da TVI Jogo Duplo, uma personagem manipuladora, mas não menos humana.
– É o protagonista de Jogo Duplo. Está a gostar do projeto?
Tem sido muito trabalhoso, motivador e desafiante, felizmente. Estou a gostar muito. Interpretar o João [Guerra] está a dar-me imenso gozo, porque é uma personagem diferente das que já fiz. À medida que recebo os episódios, vou querendo sempre saber mais. Acabamos por ser espectadores da novela que estamos a fazer. Estamos sempre à espera do que vem a seguir e divertimo-nos imenso a gravar.Era deste personagem que estava a precisar na sua carreira, neste momento?
Nunca fui apologista de que é apenas mais um trabalho. Encaro cada personagem que faço como a mais importante. Esta é realmente muito importante, porque é a que me está a dar mais trabalho, é especial e complexa. De certa forma, há uma enorme responsabilidade. Não vou dizer que estava a precisar de uma personagem como esta, mas neste momento é aquela que estou a interpretar e a construir.
Como têm sido as reações do público a este projeto?
Positivas, sempre, o que é bom sinal. Falam-me muito sobre o lado romântico com a Margarida [personagem interpretada por Sara Prata]. É um orgulho fazer parte deste projeto.
Gosta de receber críticas, sejam positivas ou negativas?
Recebo todas! Faz-me crescer. Temos de ouvir as críticas boas e valorizá-las na medida certa. Quando ouvimos as más, independentemente da nossa opinião, temos de avaliar se essa crítica pode ser benéfica para a evolução do nosso trabalho.
O João da novela é muito destemido. Na vida real gosta de pisar o risco?
Acho que todos passamos por essa fase, há alturas para tudo. Agora estou focado no trabalho, ir buscar a minha filha e regressar a casa. Não tenho grande margem para isso.
É uma pessoa emotiva ou mais racional?Sou um misto, e acho que todos temos esses dois lados. Profissionalmente, sou muito racional quando estou a preparar os textos. Enquanto ator, tenho de ter esse lado e saber conjugá-lo com a emoção. Sou racional nas coisas em que tenho de o ser e emotivo quando calha.
Ser pai veio preenchê-lo?
Ser pai é a melhor coisinha do mundo. Ver a minha filha crescer e poder brincar com ela todos os dias é maravilhoso.
Fotos: Paulo Miguel Martins Produção: Vanessa Marques Maquilhagem: Madalena Martins
Leia esta entrevista na íntegra na edição 1178 da revista CARAS.
Assinatura Digital
Apple Store
Google Play