Mas os quatro precisam manter uma vida privada, afinal Brady é o cidadão mais famoso do estado de Massachusetts e Gisele uma das manequins mais conhecidas do mundo. Na comunidade na qual vivem, a top model é próxima de muitas das mães de outras crianças da escola, onde implantou um programa de meditação. Durante a semana, uma das atividades sagradas para a mãe de Ben e Vivian é levá-los aos jogos do pai aos domingos, “para que Tom sinta que estamos a apoiá-lo.” O quarterback dos New England Patriots revela que não pretende parar de jogar tão cedo. “Enquanto eu conseguir manter o compromisso, a minha família tem o tempo que precisa e eu posso continuar a jogar o desporto que amo”, disse o atleta, que garante que tem a aprovação da mulher: “Ela quer que eu continue a fazer o que amo e continue a cuidar de mim mesmo, ao mesmo tempo que me quer presente com meus filhos quando eles precisam de mim e disponível para todos na família.” Brady traduz a cumplicidade do casal numa frase: “Gisele sabe que pode contar comigo assim como eu posso sempre contar com ela.”
A casa de família em Brookline, Massachusetts, é um santuário para Gisele Bündchen. Numa nova entrevista, a top model brasileira revela o motivo por que vive na cidade onde Tom Brady joga pelos New England Patriots com uma palavra: amor. “Eu amo o meu marido. Os meus filhos nasceram aqui, no nosso apartamento antigo na rua Beacon”, explicou à Vogue norte-americana.
O atleta, por sua vez, reforçou que a casa é o ‘ninho’ da família numa entrevista concedida a Oprah Winfrey. “Amo chegar a casa e encontrar alguém que me envolve toda noite. Ela faz-me rir”, disse, revelando ainda que o relacionamento é baseado no equilíbrio. “Ela é tão criativa e eu sou mais enraizado. Então ela consegue puxar-me de uma forma que eu nunca conseguiria. E eu mantenho-a, de alguma maneira, perto o suficiente para que não vá tão longe.”
É Gisele quem incentiva a família a seguir uma rotina mais próxima da natureza. Em casa, a modelo ensina os filhos do casal a fazer jardinagem, compostar os resíduos orgânicos e a reduzir o lixo que produzem. Segundo Bündchen, Benjamin, de 8 anos, e Vivian Lake, de 5, são “os pequenos defensores” do ambiente e aprendem a cada dia com a experiência. “Eles entendem que precisam nutrir as sementes. Se vem uma geada, perdemos a planta e temos de começar tudo de novo, de uma nova maneira. A natureza é a maior escola: está sempre a ensinar-nos a adaptarmo-nos”.