André Costa, manequim, 28 anos. Nasceu em Bragança e aos 11 anos mudou-se para o Algarve, devido à profissão da mãe, que é professora. Deu aulas de Educação Física, foi instrutor de ginásio e a certa altura decidiu aceitar o desafio de uma aluna e experimentar a carreira de modelo. Gostou e aventurou-se nesta indústria. “Com 23, 24 anos, investi a sério nesta carreira e fui viajar, tirar fotos com fotógrafos profissionais”, revela.
É modelo profissional há quatro anos. Já desfilou para grandes criadores, como Giorgio Armani e Dolce & Gabbana, e protagonizou editoriais de moda em prestigiadas revistas, mas o boom da sua curta mas intensa carreira veio após a participação nos videoclipes de Jennifer Lopez, Ricky Martin e Paulina Rubio.
Foi sobre a vida entre Portugal e o estrangeiro e as ambições e sonhos que tem como modelo que conversámos num fim de tarde descontraído.
– Fazer carreira na moda não estava nos seus planos…
André Costa – É verdade. Quando era pequeno, queria ser cientista, mas na adolescência mudei de ideias, porque achei que seria algo rotineiro e monótono. Fui para a área de desporto para ter mais adrenalina e menos rotina. Nunca idealizei nada específico. Estou contente em relação ao ponto onde a minha carreira me levou até agora, mas ainda tenho mais passos para dar.
– Quando é que percebeu que esta seria uma profissão a explorar?
– Uma das minhas alunas desafiou-me a tentar a sorte. No início era só uma brincadeira, mas depois o bichinho da moda cresceu. A curiosidade foi progredindo e tornei-me modelo profissional.
– Onde começou?
– Na Turquia. As portas abriram-se muito mais rapidamente. Pela experiência de outros modelos, percebi que seria o melhor sítio, porque havia muitos castings. Depois de ter feito as fotografias, fui descoberto por agentes norte-americanos e mais tarde pela minha agência atual, a Wilhelmina Models.
– É, portanto, uma pessoa que gosta de mudanças.
– Adapto-me bem, mas também tenho um lado nerd. Ultimamente tenho dedicado algum tempo a estudar programação. Ninguém iria associar isto ao meu trabalho, até porque não é um casamento ideal.
Leia esta entrevista na íntegra na edição 1195 da revista CARAS.
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