Ainda não tinha conhecido o príncipe Harry, mas já pensava em como seria ser uma princesa. Através do seu blogue pessoal, The Tig, entretanto apagado, Meghan pulicou um texto em 2014 no qual abordava a importância de se ser uma figura de referêcia para os outros.
“As meninas sonham em se tornarem princesas. Eu, por outro lado, sonhabam com a She-Ra, a Princesa do Poder [personagem de desenhos-animados sobre uma princesa guerreira]. Para aqueles que não conhecem estes desenhos-animados dos anos 80, She-Ra era a irmã gémea do He-Man, uma espachim rebelde conhecida pela sua força. Não estamos mesmo a falar da Cinderela”, explicou a atual duquesa de Sussex, mencionando uma das suas referências de infância.
Desta forma, Meghan provava ter uma ideia muito diferente da esperada sobre a realeza, garantindo preferir as mulheres deste meio que lutam para fazer a diferença em vez dos exemplos de delicadeza e glamour muitas vezes exaltados.
Curiosamente, em 2011 a atual mulher do príncipe Harry também teve algo a dizer sobre o casamento dos atuais cunhados, os duques de Cambridge. “As mulheres adultas parecem reter esta fantasia da infância. Basta olhar para a pompa e circunstância do casamento real e do interesse sem fim à volta da princesa Kate”, escreveu na altura, sem imaginar que um dia também teria uma cerimónia semelhante e se tornasse um verdadeiro centro de atenções.
Já no papel de duquesa, Meghan tem procurado fazer trabalho filantrópico. No seu primeiro fórum de caridade, disse: “Mesmo que trabalhe silenciosamente nos bastidores, tenho focado as minhas energias… em encontrar as pessoas certas, encontrar as organizações que importam, aprender o máximo que posso para poder maximizar a oportunidade que tenho para conseguir causar um verdadeiro impacto”. Desta forma, a ex-atriz prova que não esqueceu os valors que a movem desde a infância.