Há um ano e meio, Ana Brito e Cunha, de 43, estreou-se no papel de mãe. Nesta ‘peça’, que sobe ao palco todos os dias, a atriz dá sempre o melhor de si, mas deixa que seja o filho, Pedro Afonso, a brilhar em todas as cenas. Ana e o marido, o gestor hoteleiro Afonso Coruche, de 42 anos, não podiam estar mais felizes: além de ser um bebé muito bonito, o filho é também calmo, bem-disposto e sorridente, pelo que a atriz sente que foi “abençoada com um ser humano extraordinário.”
Neste quadro de família, porém, há também lugar para a saudade. Quando o filho ainda não tinha um ano, Ana perdeu a mãe, Ana Espírito Santo, vítima de doença prolongada. Passados nove meses, a atriz ainda não consegue aceitar que aquela que esteve sempre lá não irá ver o neto crescer. Neste processo de luto, valem-lhe a fé, o apoio constante da família e as memórias. E foi precisamente para recordar tempos felizes que Ana quis levar o filho à Casa de Santa Maria, em Cascais, um espaço que pertenceu à sua família e onde viveu momentos inesquecíveis, como revelou à CARAS durante uma conversa sincera e emotiva.
– Ser mãe está a ser uma grande aventura?
Ana Brito e Cunha – Está a ser uma aventura maravilhosa. Estou a adorar. A maternidade é uma experiência única e fui abençoada com um ser humano extraordinário. Temos um filho estupendo. É bem-disposto, calmo, dá-nos as boas noites, é risonho e companheiro. É especial. E adora o campo, herdou isso da minha mãe, que é algo que me deixa muito feliz.
– Mas a maternidade também é um grande desafio…
– A maternidade é um desafio enorme! Graças a Deus, tenho o Afonso. Casei-me tarde, porque sabia exatamente quem queria ter ao meu lado. Para mim, a família só faz sentido assim, quando se tem um projeto a dois. E encontrei uma pessoa que pensa como eu. O maior desafio de todos é a educação, a formação de um novo ser. Tento ser boa mãe, transmitindo-lhe os valores certos.
Leia esta entrevista na íntegra na edição 1217 da revista CARAS.
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