O Natal sempre foi uma época repleta de magia para Cláudia Vieira. E a atriz faz questão de levar essa magia a quem, pelas mais variadas razões, foi perdendo algum brilho no olhar. Por isso mesmo, aceitou sem hesitar ser a madrinha da campanha de solidariedade Brinquedos que Tocam o Coração, desenvolvida pela Sonae Sierra e que está a decorrer em 20 centros comerciais por todo o país. E foi com o seu sorriso mais rasgado que a atriz falou com a CARAS sobre esta iniciativa e a forma mágica como faz questão de viver cada Natal, ao lado da filha, Maria, de oito anos, e da família.
– Esta é uma campanha que promete tocar os corações das crianças, mas também tocou o seu…
Cláudia Vieira – Tocou. [Risos.] A forma como esta campanha está desenvolvida é muito especial, porque faz com que cada criança receba exatamente o presente que deseja. As crianças de diversas instituições escrevem uma carta, onde indicam o que queriam muito receber, e nos shoppings que aderiram à campanha podemos, cada um de nós, e de acordo com o que podemos e queremos gastar, comprar esses presentes. No meio das prendas para a família e amigos, cada um pode acrescentar uma criança que está numa destas instituições e de certeza que vai sentir um calorzinho no coração. De alguma forma, estamos a fazer com que aquelas crianças também se sintam especiais e não recebam só o que sobra dos brinquedos que os outros já não querem.
– É importante usar a sua imagem enquanto figura pública para, de alguma forma, dar o exemplo?
– Já que tenho a possibilidade de chegar a mais pessoas, um dos objetivos da minha vida enquanto imagem pública é mostrar que o espírito solidário tem de entrar em ação. Não só nesta época, claro, mas nesta época, então, é fundamental, porque acho que há uma necessidade de partilhar amor, atenção e carinho de uma forma geral. Com os nossos, mas também com quem vive situações mais difíceis.
– Esta é uma quadra particularmente especial para si? Gosta desta magia, das luzes, das decorações…?
– É muito especial. A partir do momento em que ligam as luzes de Natal pela cidade, fico entusiasmadíssima, pareço uma criança, mexe mesmo com a minha felicidade. Claro que nesta altura há um lado mais consumista, mas que também faz parte da tradição. É tão bom dar e receber presentes… Esta época deixa-me com um sorriso permanente. Adoro o Natal, adoro tirar uma fotografia agarrada a um Pai Natal, que são aquelas coisas pirosas que nos fazem viver o Natal com um espírito de criança.
– Essa inocência é mantida muito por causa da Maria, que a leva a olhar para as coisas com esse brilho, ou parte muito de si?
– É algo mútuo, mas posso dizer que parte muito do espírito com que eu e a minha família gostamos de viver esta época. As crianças vivem sempre o Natal com entusiasmo, mas não é ela que puxa por mim a esse nível. O Natal é estarmos com os nossos e cuidarmos uns dos outros, rirmos juntos e partilharmos coisas, e cada vez mais, se calhar, é difícil as famílias juntarem-se. As pessoas estão muito fechadas nos seus ritmos de vida e nesta altura isso é quebrado.
Leia esta entrevista na íntegra na edição 1218 da revista CARAS.
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