Felicity Huffman e Lori Loughlin fazem parte de um grupo de 50 pessoas acusadas da maior fraude universitária ocorrida nos Estados Unidos da América. Na mesma lista figuram ainda conhecidos empresários, bem como treinadores, acusados de ter feito subornos para que os seus filhos integrassem algumas das melhores universidades, tais como Yale, Stanford, Georgetown ou a Universidade da Califórnia.
Os supostos implicados terão pago cerca de 5,7 milhões de euros para que o seu objetivo se cumprisse. A fraude terá começado em 2011 numa suposta empresa que praparava o ingresso na faculdade, cuja sede se situava na Califórnia, e que consistia em subornos a treinadores, examinadores falsos e até fotografias manipuladas com o intuito de os admitir em algumas instituições.
Os documentos do tribunal revelam que um dos diretores desta empresa se encontrou com Felicitty Huffman da série Donas de casa desesperadas, e seu marido, William H. Macy, na sua casa em Los Angeles para explicar o caso.
Huffman e o marido são acusados de camuflar 13 mil euros com a justificação de uma doação solidária para que a sua filha mais velha, Sofía, de 18 anos, passasse no exame de admição. A jovem terá realizado o teste em dezembro de 2017 e recebeu a avalição de 1.420 pontos, uma melhoria de 400 pontos em relação ao primeiro teste realizado por ela.
Lori Loughlin e o marido, por sua vez, são acusados de ter pago 443 mil euros para que as suas filhas fossem selecionadas para a equipa de remo da sua universidade.