Foi com a boa disposição habitual que Joana Marques, humorista e locutora da Renascença, apresentou o seu mais recente livro, intitulado Vai Correr Tudo Mal, e no qual assume, logo na capa, que é “o primeiro e provavelmente o último livro de antiajuda. Este é realmente um livro de antiajuda, onde tentei pegar nos clichés normais da autoajuda e virá-los ao contrário. Apesar de ser um livro assumidamente parvo, deu um bocadinho de trabalho, porque li bastantes livros típicos de autoajuda, pesquisei imensos gurus e diverti-me muito. Não pretendo mudar a vida de ninguém, apenas continuar a divertir”, explicou a autora, com quem conversámos na Fnac do Colombo, onde decorreu a apresentação.
Coube a Nuno Markl, amigo e fã assumido do humor de Joana, a responsabilidade de apresentar o livro, que definiu como “uma obra dificílima, que me levou a escrever um texto muito bonito, uma pequena palestra inspirada pelo livro e pela natureza de que tudo pode correr mal. É que, na verdade, este livro acaba por ajudar mais do que qualquer livro de autoajuda, que eleva demasiado a fasquia da vida de qualquer ser humano.”
Sem clichés, Joana Marques assume: “não quero mudar a vida de ninguém”
A humorista apresentou um livro de antiajuda que satiriza os livros de autoajuda.