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Elton John
Elton John escreveu uma autobiografia que será lançada no próximo dia 15 de outubro. Em Me: Elton John, um livro a que o Daily Mail já teve acesso, o músico revelou que se tornou consumidor de cocaína em 1974. “A cocaína converteu-me num monstro”, começou por dizer o artista. “Gostei da forma como me fez sentir. Aquele choque de confiança e euforia, a sensação de que me podia abrir, que não me sentia tímido ou intimidado, que podia conversar com qualquer pessoa. Havia algo mais na cocaína do que a maneira como me fazia sentir. A cocaína tinha algum prestígio. Estava na moda e era exclusiva. Usá-la era como tornar-me membro de uma elite que secretamente se entregava a algo perigoso e ilegal. Pateticamente, isso atraiu-me. Já tinha algum êxito e era popular, mas nunca me senti genial”, contou.
O seu contacto com as drogas levou-o a passar por momentos bastante complicados, como durante a rodagem de um videoclip em Cannes. Num momento de pausa, o músico encontrou Simon Le Bon, dos Duran Duran, e juntos foram até um bar. “Estava em dúvida sobre o que pedir , quando Simon me perguntou se alguma vez tinha experimentado vodka Martini. Não. Talvez devesse experimentar um”, escreveu.
Depois disso, o músico revela não recordar-se de muito mais do que aconteceu naquela noite. Sabe que regressou ao set de filmagens, exigiu que retomassem as gravações e tirou todas as suas roupas. O manager de Elton John naquela altura, John Reid, terá protestado com o artista devido ao seu comportamento, algo que, revelou, levou a mal. “Tão mal que o agredi na cara. Algumas testemunhas disseram que parecia que lhe tinha partido o nariz. Isso explicava por que é que me doíam as mãos, mas estava bastante surpreendido. Nunca antes tinha batido em ninguém na minha vida adulta e nunca mais voltei a fazê-lo. Odeio violência fisica ao ponto de nem sequer conseguir assistir a um jogo de rugby”.
Na altura em que consumia drogas também a sua vida pessoal se tornou complicada. “Apaixonava-me por homens heterossexuais a toda a hora, perseguia o que não podia ter”, conta. “Às vezes continuava durante meses a fio nessa loucura de acreditar que um dia receberia uma chamada telefónica deles a dizerem que gostavam de mim, apesar de me dizerem que isso nunca ia acontecer.”
Elton John revela ainda que aquela foi uma fase “decadente” da sua vida, mas que “não era capaz de estar sozinho”.