Gracinha Viterbo apresentou o seu mais recente projeto, a redecoração do mítico Hotel Albatroz, em Cascais, numa festa de inauguração onde esteve rodeada pela família e pelos amigos. E foi um momento de emoções, pois aquele espaço já tinha sido decorado pela sua mãe, Graça Viterbo, em 1982, e Gracinha recorda-se na perfeição de ter acompanhado todo o processo.
“Adorei fazer este trabalho. Foi muito emotivo. A minha mãe fez o mesmo a este hotel nos anos 80, e julgo que essas são as minhas primeiras memórias de a ver trabalhar. Acabei por lhe dar outra interpretação, adaptá-lo aos dias de hoje, mas gosto sempre de manter o lado intemporal das coisas. Inspirei-me na Cascais dos anos 50 e dei-lhe um twist atual. Estou bastante contente com o resultado final”, assumiu Gracinha.
“Fiquei muito comovida quando vi o que a Gracinha fez. Acho que, de certa forma, há um espírito que é o mesmo, pois na altura apelidei o que fiz de ‘chique simples’ e julgo que a Gracinha fez o mesmo. De outra maneira, mas continua a ser um chique simples. Há peças que ainda são do meu tempo, outras que foram completamente mudadas, há todo um processo decorativo diferente, mas ao mesmo tempo no seguimento do outro. Sinto-me muito orgulhosa e feliz pela minha filha”, disse-nos Graça Viterbo.
Anna Westerlund, que já trabalha com Gracinha há quase uma década, numa altura em que ainda não tinha ateliê nem imaginava que as suas cerâmicas se tornariam tão conhecidas, não pensou duas vezes quando a designer de interiores a convidou para fazer parte deste projeto: “O espetacular de trabalhar com a Gracinha é que ela me dá imensa liberdade, e é muito inspirador fazer parte das ideias dela. E fazer parte da renovação de um hotel como este é maravilhoso. É muito bom vermos as nossas peças encaixar tão bem num projeto como este. Ganham uma nova vida, e isso é muito gratificante.”