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Quando, há 33 anos, numa ida à praia, José Rodrigues aceitou a sugestão de Elsa Barata, na altura sua namorada, para ir ajudar o pai desta – António Barata – na livraria, nunca pensou que o seu futuro seria definido por aquele momento. Hoje é ele que luta ao lado de Elsa, que se tornou sua mulher, para manter vivas as linhas orientadoras que fazem da Livraria Barata uma das mais emblemáticas de Lisboa. Um espaço, situado na Avenida de Roma, que une a cultura ao pensamento crítico, mas que corre o risco de fechar. Para que isso não aconteça, José e Elsa contam com o apoio de muitos dos seus clientes, que entretanto se uniram numa angariação de fundos, lançada a 16 de junho, com o objetivo de garantir o bom funcionamento da Barata até ao final de 2020. Paralelamente, estão também a preparar com as Páginas Amarelas um site da livraria, num “reforço e atualização da marca”, como partilhou com a CARAS José Rodrigues durante uma manhã em que nos mostrou a essência de um dos símbolos lisboetas da resistência ao fascismo.