Carlos do Carmo morreu esta manhã, aos 81 anos, no Hospital Santa Maria, em Lisboa. O fadista tinha dado entrada neste hospital com um aneurisma da aorta.
Um dos nomes maiores do fado e da música nacional, Carlos do Carmo tinha-se terminado a sua carreira em 2019.
A despedida encheu o Coliseu dos Recreios no dia 9 de novembro desse ano e emocionou quem lá estava: além do público, dos amigos e de algumas personalidades, a mulher, Judite, os filhos, Gil, Cila e Alfredo, e os netos.
No final do espetáculo, Carlos do Carmo emocionou-se ao receber do presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina, as chaves da cidade, por ter “interpretado a alma da cidade de Lisboa porventura como nenhum outro”, e das mãos de António Costa e da ministra da Cultura, Graça Fonseca, a medalha de mérito cultural do Governo. “Não pelo que ele já fez, mas pela confiança no muito que continuará ainda a fazer pela música e pela cultura portuguesa”, frisou o primeiro-ministro nessa data.