A angústia e o aperto que por estes dias tocam todas as áreas não poupam, como se sabe, a cultura, que muito tem sofrido com esta pandemia. Parte fulcral do desenvolvimento humano, tem tido de se reinventar para sobreviver e obrigou muitos a alterarem por completo os seus planos, como é o caso de Rita Redshoes. Com a maior parte do seu trabalho parado e um novo álbum, Lado Bom, em suspenso, a cantautora tem encontrado boas energias e distração com a filha, Rosa, de um ano e meio.
“Tive mais ou menos a sorte de conseguir parar o processo antes de o disco sair. Vai fazer praticamente um ano, era previsto sair em maio de 2020, estamos em fevereiro de 2021 e ainda não sabemos o que vai acontecer. É uma grande frustração”, desabafa.
– Imagino que esta fase seja fonte de angústia…
Rita Redshoes – A profissão de artista, em qualquer das áreas – seja músicos, técnicos de som, de luz ou de montagem, por exemplo –, é inconstante, nunca se sabe bem como é o dia de amanhã. Estamos todos a passar por uma situação muito difícil, é mesmo preocupante. Eu ainda tenho algumas fontes onde posso beber água, mas há muita gente que não tem maneira de equilibrar as finanças, e essas pessoas estão a passar mal, porque também têm famílias. É muito triste.
Uma entrevista para ler completa na edição n.º 1330 da revista CARAS.