Vasco Palmeirim é um homem apaixonado pelo seu trabalho e pela sua família. Dedicado ao programa das manhãs da Rádio Comercial e ao seu papel de apresentador da RTP, além de outros projetos que o realizam profissionalmente, como foi o caso do filme de animação D’Artacão e os Três Moscãoteiros, no qual deu voz ao protagonista, o tempo nem sempre sobra, mas faz questão de o aproveitar da melhor forma, o que lhe permite ter um equilíbrio em todas as esferas da sua vida.
“Tento sempre fazer coisas de que gosto e que eu acho que têm a ver comigo. Não sou daqueles que diz sim a tudo. Rádio, televisão e dobragens de filmes são coisas que adoro fazer. Dão-me muito trabalho, mas fazem-me sair da minha zona de conforto. É preciso todo um processo para me sentir confortável no que estou a fazer. Tento sempre fazer coisas diferentes, procurar coisas que ainda não fiz, coisas que as pessoas não estão à espera que possa fazer. Por isso é muito bom quando tenho feedback positivo, é sinal de que, apesar de ter sido complicado lá chegar, consegui. No dia em que não me divertir no que estou a fazer não vale a pena continuar, porque não estou a aproveitar nada. É muito cansativo estar constantemente a trabalhar, mas se não me divertir não faço”, confessou.
Pai de Tomás, de cinco anos, e Matias, de um, fruto do seu casamento com Bárbara Magalhães, o apresentador e radialista, de 41 anos, tem a consciência tranquila quanto ao tempo que tem para os filhos.
“Fazer esse equilíbrio é tramadíssimo. Gostava de ter estado presente mais vezes, os horários não o permitiram, mas tenho a consciência tranquila. O meu filho mais velho nunca poderá dizer que fez alguma coisa e o pai não estava lá. Eles entendem o trabalho que eu tenho, o mais velho já tem essa maturidade para perceber. E, por exemplo, nas férias é mesmo para desligar. A minha mulher também trabalha no meio, por isso às vezes é o meu garante. É muito importante que, mesmo em alturas de cansaço, se lute contra isso, porque aquelas duas crianças não pediram para nascer, fomos nós que decidimos pô-las no mundo”, referiu
Fotos: João Lima