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Continua o julgamento que opõe Johnny Depp a Amber Heard, por o ator ter processado a ex-mulher por difamação devido a um artigo que escreveu em dezembro de 2018 para o “The Washington Post”. No texto, a atriz fala da sua experiência enquanto vítima de violência doméstica e, ainda não tendo referido o nome do ex-marido, este alega que as estas palavras o prejudicaram a nível pessoal e profissional.
Tracey Jacobs, que foi agente durante 30 anos de Johnny Depp, tendo sido despedido em 2016, foi uma das testemunhas chamadas pela defesa de Amber Heard. Esta declarou que a carreira do ator já estava em fase de queda antes da publicação do artigo, alegando que já tinha perdido trabalhos por conta de “comportamento pouco profissional”.
“Ele tornou-se uma grande estrela”, diz Jacobs, alegando que os últimos 10 anos de colaboração entre os dois foram complicados muito devido à suposta atitude do ator. “Aparecia constantemente tarde”, afirma a agente, garantindo que alertava Depp para o facto de tal o poder vir a prejudicar.
“Ao início as equipas gostavam dele. Mas depois não gostavam de ficar sentados horas e horas à espera que a estrela do filme aparecesse”, continua Jacobs, explicando que tais situações eram comentadas na indústria. “As pessoas falam. É um meio pequeno. Isso fez com que houvesse relutância em contar com ele”.
Recorde-se que Depp foi afastado das franquias “Pirata das Caraíbas” e “Monstros Fantásticos e Onde Encontrá-los”. O ator alega que tal aconteceu devido às palavras de Amber Heard e ao facto de ter sido associado à prática de violência doméstica, algo que negou no seu testemunho.