Segundo os documentos judiciais apresentados em tribunal, Angelina Jolie acusou o ex-companheiro, Brad Pitt de, para além de a ter agredido no incidente do voo privado em 2016, quando os dois ainda estavam casados, de ter também agredido os filhos. Um representante do ator nega as acusações.
Agora, novos pormenores vieram a público e a atriz alega que Brad Pitt “sufocou uma das crianças, deu um soco noutra e agarrou Jolie pela cabeça e abanou (…) As crianças correram e todos tentaram, corajosamente, proteger-se uns aos outros. Antes que tudo terminasse, Pitt sufocou uma das crianças e atingiu outra no rosto. Algumas das crianças imploraram a Pitt que parasse. Ficaram todos assustados e alguns estavam a chorar”, dizem ainda os mesmos documentos.
No ano do incidente, Pitt reconheceu que gritou com Angelina e com os filhos mas nega qualquer agressão física. Em resposta aos novos desenvolvimentos do caso judicial, um representante do ator referiu ao The Hollywood Reporter que Angelina “continua a repetir, reviver e imaginar a sua descrição de um evento que aconteceu há seis anos”, acusando a atriz de “dar falsas informações sempre que não consegue o que quer”. De acordo com fontes próximas do ator, Brad Pitt “tem uma relação limitada e tensa, devido ao incidente do voo privado” com os seus seis filhos.
Recorda-se que a atriz já tinha feito uma denúncia ao FBI na qual acusava o ex-marido de, durante o voo privado, a ter agarrado, empurrado e gritado no avião, assustando-a a ela e aos filhos. Angelina Jolie disse ainda que Brad Pitt tinha estado a beber durante o voo e acusou-a de destruir a família.
Para além deste processo, a atriz também está a exigir uma indeminização de quase 250 milhões de euros ao ex-companheiro. Em causa está a companhia de vinho Miraval, negócio multimilionário com expressão mundial, que o ex-casal criou no sul de França, em 2008, no Château Miraval, quando ainda estavam juntos.