A edição deste ano do Prémio Gulbenkian para a Humanidade, que se realizou no passado dia 19, distinguiu três ativistas que se destacaram na liderança de projetos de luta contra as alterações climáticas e na recuperação e proteção de ecossistemas vitais nos seus países: Bandi “Apai Janggut”, um líder comunitário da Indonésia, a agrónoma Cécile Bibiane Ndjebet, dos Camarões, e a escritora e ambientalista brasileira Lélia Wanick Salgado.
A atribuição desta importante distinção, instituída em 2020 pela Fundação Calouste Gulbenkian, e que tem um valor monetário de um milhão de euros, que serão utilizados nos projetos dos vencedores, decorreu no Grande Auditório da fundação e reuniu várias individualidades da sociedade portuguesa, entre elas o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e o primeiro-ministro, António Costa, mas contou também com a presença especial da antiga chanceler alemã Angela Merkel, que presidiu ao júri e subiu ao palco com o presidente da administração da Gulbenkian, António Feijó, para entregar os prémios. A cerimónia terminou com um concerto pela Orquestra Gulbenkian com o pianista Mário Laginha.
Fotos: José Oliveira