Passaram-se oito meses desde que Zulmira Garrido, de 63 anos, viu o seu mundo desmoronar-se com a morte do seu único filho, Eduardo (conhecido como DJ Eddie Ferrer), de 42 anos, a 18 de novembro do ano passado, num hospital na Turquia, depois de ter sofrido um aneurisma durante a viagem de avião. Seis meses depois, foi surpreendida com um pedido de divórcio, por telefone, por parte do treinador de futebol Jesualdo Ferreira, com quem estava casada há 32 anos. Desde então, tem aprendido a sobreviver e a aguentar a dor que a perda de um filho traz, todos os dias e cada vez mais. O resto, assume, “perante o que vivi, tem pouca importância.”
E foi num daqueles dias difíceis em que a saudade e a dor apertam ainda mais que conversámos com a comentadora do Passadeira Vermelha, que garante: “Apesar da luz que eu sempre tive já não ser obviamente a mesma, tudo farei para continuar a viver e a manter o meu sorriso, em memória do meu filho, para que se orgulhe de cada passo que dou.”
Uma conversa franca, sem medo das lágrimas nem da força das palavras e repleta de todo o amor que uma mãe continua a sentir pelo filho que perdeu.
Produção: Patrícia Pinto
Maquilhagem e cabelos: Alex Pires
Uma entrevista para ler na íntegra na edição 1460 da revista Caras, também disponível em edição digital.