Tal como no Festival da Eurovisão, em que representou Portugal com o tema Grito, Iolanda repetiu a fórmula e vestiu-se de branco para a cerimónia dos prémios Play da música portuguesa, que teve lugar no passado dia 16, no Coliseu dos Recreios, em Lisboa. À camisa larga, da marca Lo Siento, a cantora acrescentou uma vistosa rosa vermelha, presa num dos mules pretos ao estilo gladiador, que chamou bastante a atenção de quem estava presente. “Gosto muito de vermelho e de juntar vermelho e branco, são cores de liberdade, paz e paixão. Paixão pela minha arte, que é fazer música, por lutar pelos valores certos, da humanidade. A dinâmica é só esta”, explicou.
“Foram os dias mais intensos da minha vida. Sem dúvida uma experiência inacreditável. Estou muito feliz e grata.”
Durante este evento, a artista contou à CARAS que os dias em Malmö, na Suécia, onde decorreu o festival, “foram os mais intensos da minha vida. Uma loucura, mesmo. Sem dúvida uma experiência inacreditável, mesmo com todos os tumultos que se viveram, e superinteressante, por ter tido uma vertente de aprendizagem”. “Estou muito feliz e grata”, reconheceu Iolanda, que, recorde-se, surgiu na atuação na Eurovisão com as unhas pintadas com motivos palestinianos e fez um apelo à paz no final, o que foi motivo para que o vídeo tardasse a ser publicado nos canais oficiais do evento. “Continuo certa do que fiz, voltaria a fazê-lo e acho que ficaríamos ainda mais bem colocados [risos]!”, frisou. Um Grito que admite que não é um apelo à paz, mas sim à sua saúde mental. “É um apelo à minha vontade de ser melhor, para mim e para os outros. Pedir também a paz pelos outros, obviamente, mas sempre com o foco em mim”, assumiu.