Zé Manel começou muito cedo a tentar passar para papel os seus sentimentos, primeiro sob a forma de poemas e, mais tarde, através das letras que escrevia para os Fingertips, banda da qual foi vocalista até ter deixado o projecto para se dedicar a um trabalho a solo.
Recentemente o músico resolveu fazer uma incursão pelas inquietações emocionais do ser humano com o livro
Inquietude, editado pela Prime Books, e que marca a sua estreia enquanto romancista.
Sinopse:
Lúcia é uma jovem de vinte e oito anos que, após ter vivido com os olhos postos no futuro, começa agora a descodificar as lacunas do passado. Um amor impossível, uma perda irreparável e um conflito familiar são os três fantasmas que vão assombrar tudo aquilo que tanto se esforça por construir. No momento em que se farta de si, Lúcia começa finalmente a estudar as reacções daqueles que com ela se cruzam, e só então percebe a importância de cada um na sua viagem para que chegue a um lugar seguro. Vamos entrar na sua regressão pessoal até chegarmos ao dia de hoje, onde Lúcia terá de decidir quem vence na eterna luta do querer com o dever. O tempo escasseia e, quando damos por nós, pode simplesmente ser tarde de mais. No fim de contas, todos morremos por um momento de felicidade. Temas como toxicodependência, conflito de gerações, bissexualidade, violência doméstica e mera coscuvilhice, são reflectidos em personagens familiares e divertidos que podiam muito bem fazer parte de nosso Universo.