Évora, já se sabe, é desde tempos imemoriais uma encruzilhada de povos e culturas. E o Templo de Diana é, certamente, a primeira imagem que surge quando se pensa em outras eras. Mas este excelente exemplo da presença romana no Alentejo pode ser considerado um monumento moderno, tendo em conta os cromeleques e as antas que povoam os arredores da cidade.
Uma das melhores formas de conhecer toda esta história é pedir ajuda a quem sabe. O projeto Ebora Megalithica disponibiliza serviços de visitas guiadas a locais de origem assinalada entre os anos 6000 e 3000 antes de Cristo, monumentos erguidos por comunidades de agricultores e pastores do Neolítico.
A viagem tem início com a fantástica paisagem que se tem do Alto de São Bento, onde vestígios encontrados denunciam o maior povoado pré-histórico da região. Segue-se o místico Cromeleque dos Almendres – o mais antigo de toda a Península Ibérica e mesmo anterior ao famoso Stonehenge – para terminar na Anta Grande do Zambujeiro, um dos mais altos monumentos megalíticos do mundo.
Para os mais curiosos, no distrito estão identificadas cerca de uma centena de pedras com covinhas, misteriosos monumentos relacionados com o megalitismo.
Não muito longe de Évora, mais precisamente no concelho de Montemor-o-Novo, a Gruta do Escoural, recentemente reaberta, guarda interessantes vestígios da arte rupestre paleolítica, que testemunham a passagem de várias civilizações pré-históricas pela região.
A NÃO ESQUECER:
Onde Ficar: Convento do Espinheiro Hotel & SPA, em Évora; Imani Country House, a pouco mais de 15km da cidade.
Onde comer: Évora alberga muitos templos da arte de bem comer. A começar nos premiados O Fialho ou Tasquinha do Oliveira, passando pelo menos óbvio Botequim, até aos mais contemporâneos BL Lounge e Degust’AR.
A não perder: Museu de Évora (pintura, escultura e arqueologia), Museu de Arte Sacra da Sé de Évora e a curiosa Capela dos Ossos, na Igreja de São Francisco.