Na zona oeste de Nova Iorque, sensivelmente a partir da rua 42 e quase até Central Park, os teatros sucedem-se, feéricos com os seus cartazes luminosos – são mais de 20, mais de 30, mais de 40 – é a Broadway. Foi nestes teatros que ganhou forma o Musical Americano.
A cantar, Henrique Feist conta-nos como tudo se passou. Porque é que os teatros
se instalaram nesta zona da cidade? Quem foram os primeiros autores? E os
primeiros compositores? Que têm de tão especial as canções? Que sonho é este
chamado Broadway?
Na verdade, a Broadway existe cada vez que uma qualquer pessoa em qualquer
parte da terra assobia o “Night and Day” ou trauteia “I’ve Got You Under My
Skin”. A Broadway existe quando vemos filmes como o “West Side Story” , o “Hair” ou o
“Dreamgirls”. A Broadway existe quando vemos séries como “Will and Grace” e
“Glee”. A Broadway existe em muitos dos discos da Ella Fitzgerald, do Frank
Sinatra, da Barbra Streisand ou da Liza MInelli. A Broadway existe porque há
sonhos que de tão grandes que são não cabem em mais lado
nenhum. A Broadway, mais que uma zona da cidade de Nova Iorque, é um estado de
espírito.
Henrique Feist, sobretudo através de canções de cinco dos maiores
compositores da Broadway de sempre – Cole Porter, George Gershwin, Irving
Berlin, Jerome Kern e Richard Rodgers –, mas não esquecendo todos os outros, faz-nos
comungar desse estado de espírito.
Neste espectáculo, Henrique Feist é acompanhado ao piano pelo seu irmão
Nuno Feist, no ano em que os dois irmãos celebram os seus 31 anos de carreira.
Pelo mesmo espectáculo, o ator, cantor e director artístico, Henrique
Feist, ganhou o Globo de Ouro 2013 – Melhor Ator de Teatro de 2012.
No Teatro
Armando Cortez – Casa do Artista de 02 de agosto a 14 de setembro, às 22h00.