No âmbito dos 100 anos do
nascimento do Prof. Calvet de Magalhães,
a Escola Francisco de Arruda, da qual foi diretor, está a organizar um evento
de homenagem para o próximo dia 21 de novembro com o seguinte programa:
17h30 – Receção
17:35 – “Conhecer Calvet de Magalhães”
Painel – Dr. Mário Godinho
Dra. Alice Vieira
Dra. Maria Emília Brederode Santos
Dra. Maria Manuel Calvet
Ricardo
18h30 – Descerramento de placa em homenagem ao Prof. Calvet de Magalhães,
renomeando a sala polivalente.
CONHECER MELHOR CALVET DE MAGALHÃES:
Professor e metodólogo da disciplina de
Desenho no Ensino Técnico, inspetor, diretor da Escola Francisco Arruda,
artista plástico, jornalista e publicista, nasceu em Lisboa, a 8 de março de
1913. De forte tradição liberal, a família conta com artistas plásticos,
diplomatas, escritores e jornalistas. Morreu em agosto de 1974.
Manuel Maria de Sousa Calvet de
Magalhães depois de ter concluído o curso liceal no Liceu Passos Manuel,
frequentou o Curso de Pintura na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa e o
Curso de Cenografia na Secção de Teatro do Conservatório Nacional de Lisboa.
Foi professor e metodólogo da disciplina de Desenho no Ensino Técnico, artista
plástico, jornalista e publicista. Notabilizou-se como pintor tendo recebido o
Prémio Nacional de Arte Luís Lupi e o Prémio Amadeu Sousa Cardoso. Em 1956, é
nomeado diretor da Escola Elementar Francisco de Arruda, cargo que ocupou até
ao seu falecimento.
Como diretor da escola, mobilizou pessoas e interesses em torno de múltiplas
realizações de reconhecido valor, quer internas á escola (experiências
pedagógicas de coeducação, integração de alunos deficientes, o 7º e 8º anos
experimentais, utilização de meios audiovisuais), quer externas, de natureza
cultural (organização de sessões aos sábados, com filmes e palestras por
escritores, artistas, pedagogos) ou de serviço à comunidade (criação da
Chiquinha – infantário, infantil e primária para filhos de professores e
funcionários da área).
Não escondendo a sua preferência por uma profissão docente independente, apoiou
e deu suporte logístico, como diretor da Escola Francisco de Arruda, ao Grupo
de Estudo do Pessoal Docente do Ensino Secundário, embrião do futuro Sindicato
dos Professores, desde a sua criação em 1969/70.