Apesar dos compromissos já agendados não permitirem à família ficar mais do que dois dias, os duques fizeram questão de passear com os filhos pela cidade, como partilhou com a CARAS D. Isabel, durante a inauguração da exposição de Maria Sobral Mendonça – Arte & Toiros – que decorreu no Hotel M’Ar de Ar Aqueduto: "É sempre um prazer voltar a Évora, que é um local muito bonito e bem preservado. Hoje andámos a passear e gosto de ver a harmonia e a beleza desta cidade. Também fomos ao Museu de Évora e fiquei muito impressionada com todo o trabalho que fizeram. Sempre que podemos, aproveitamos para conhecer melhor o País e para estar com as pessoas."
Para além de todos os elementos históricos que tornam esta cidade alentejana emblemática, D. Duarte tem um outro elemento, talvez mais afectivo, que o liga a Évora. Há pouco mais de um ano, acompanhou a duquesa Diana de Cadaval até ao altar da Sé Catedral de Évora, no dia do seu casamento com o príncipe Charles-Philippe d’Orléans. Por isso, foi com natural apreço que o pretendente ao trono português falou desta cidade, que tem várias características que a distinguem das demais: "Évora está a tornar-se um centro cultural muito interessante e dá o exemplo a Portugal de como se pode ter uma cidade com progresso e que mantém a sua arquitectura e beleza. A área dentro das muralhas está muito bem preservada. E a população tem muito amor à beleza da sua cidade. É um óptimo destino para um programa em família."
E não foi apenas um programa para o núcleo familiar mais restrito. A acompanhar os duques de Bragança estavam os seus primos Joseph e Margareta de Habsburgo e os seus filhos destes, Johanna, Frederic, Joseph, Matias, Paulo e Elisabeth.
D. Isabel e D. Duarte de Bragança
João Lima
Para além da beleza e da História do País, Joseph confessou que muitas das suas memórias familiares foram construídas em Portugal. Tal como aconteceu com vários nobres durante o período da II Grande Guerra, alguns antepassados do primo de D. Duarte encontraram refúgio em terras lusas: "Durante a Guerra, alguns membros da minha família deixaram os seus países e vieram para cá. Foi o caso do rei de Itália, de Simeão da Bulgária e do rei Juan Carlos, que são meus primos. E penso que posso afirmar que todos foram felizes em Portugal."