A publicação, há uma semana, do livro Quéstions Royales provocou um verdadeiro terramoto no reino da Bélgica. Da autoria de Frédéric Deborsu, jornalista da cadeia de televisão estatal, a RTBF (que já se demarcou de qualquer responsabilidade sobre o que o seu funcionário escreveu), a obra não poupa nenhum membro da família real. É, porém, em torno do príncipe Philippe que surge a maior polémica: Deborsu diz que o herdeiro do trono é homossexual e que manteve durante vários anos uma relação com o conde Thomas de Marchant et d’Assembourg. Ainda segundo o jornalista, Philippe terá sido obrigado pelo pai, o rei Alberto II, a casar-se com a condessa Mathilde d’Udekem d’Acoz, em 1999. E que esta se sujeitou a tratamentos de fertilização in vitro para engravidar dos seus quatro filhos.
A Casa Real já manifestou a sua indignação, negando todas as acusações, e Philippe emitiu mesmo um comunicado onde garantia: “O dia em que Mathilde aceitou o meu pedido de casamento foi o mais feliz da minha vida.” E rematava, contundente: “Os nossos filhos são fruto do amor.”
Philippe da Bélgica nega ser homossexual e garante que se casou por amor
Philippe e Mathilde têm quatro filhos: Elizabeth, de 11 anos, Emmanuel, de sete, Eléonore, de quatro, e Gabriel, de nove. O livro de Deborsu diz que as quatro crianças nasceram de fertilização ‘in vitro’.