Iñaki Urdangarín vai voltar a ser ouvido no âmbito do caso Nóos, no qual é acusado de fraude e desvio de dinheiros públicos entre 2004 e 2007. O duque de Palma prestará o seu depoimento perante o juiz José Castro no próximo dia 23 de fevereiro, enquanto o seu ex-sócio, Diego Torres, será ouvido no dia 16 de fevereiro.
O juiz pediu novas declarações dos acusados em resposta à petição apresentada pela acusação anticorrupção no passado sábado, dia 19. Castro solicitou ainda o testemunho de Ana María Tejero, mulher de Torres, para o dia 16 de fevereiro, também na qualidade de acusada.
Os testemunhos foram pedidos depois de ter sido conhecido o relatório da Agência Tributária, que atribui a Urdangarín e Torres uma fraude de 240 mil euros no imposto de sociedades. Além disso, o marido da infanta Cristina terá defraudado duas quotas superiores a 120 mil euros cada.
O Ministério das Finanças sustenta que a quantidade defraudada foi escondida mediante gastos fictícios, aparentando que tinha sido declarada. A acusação anticorrupção pediu ainda uma fiança de 8,2 milhões de euros para Urdangarín e Torres, petição a que se juntou o sindicato Mãos Limpas.
De acordo com o documento do juiz José Castro, Iñaki e Diego serão ainda ouvidos na sequência “das contas no Principado de Andorra, no Grão-Ducado do Luxemburgo e na Confederação Suíça”. Por fim, Castro rejeita a petição em que se pede a demissão e retirada da acusação a Mario Sorribas, ex-secretário do Instituto Nóos.
Iñaki Urdangarín volta a ser ouvido no âmbito do caso Nóos
O duque de Palma prestará novamente o seu testemunho no próximo dia 23 de fevereiro.
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