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Depois de seis meses afastada dos atos públicos, por ter sido mãe de gémeos em dezembro último, a princesa Charlene do Mónaco está de regresso ao trabalho e empenhada e defender os direitos das mulheres que sofrem de discriminação laboral. A antiga nadadora sul-africana marcou presença na entrega dos prémios Ernst & Young e no seu discurso alertou para este problema: “As mulheres sofrem fortes desigualdades em quase todas as áreas e a todos os níveis. Seja onde for, verificamos a existência de um desequilíbrio entre os cargos de responsabilidade, os salários e a possibilidade de fazer carreira. Lutar contra a discriminação entre sexos é uma batalha que não podemos abandonar. Nós mulheres devemos isso à nossa geração e às gerações futuras”.
Com um ar muito mais feliz e confiante desde que foi mãe de Jacques e Gabriella, a mulher do príncipe Alberto acrescentou: “A ideia que, de certa forma, os homens são melhores e merecem mais oportunidades que as mulheres enraizou-se na nossa sociedade e na nossa educação. E esta última desempenha um papel fundamental nesta questão. As crianças devem aprender que o talento, as capacidades e a realização pessoal não são exclusivos dos homens. As mulheres, por sua vez, têm de adquirir e desenvolver a sua autoestima, a motivação, a força mental, o espírito de equipa e a agilidade no mundo dos negócios”.
Já no final do evento, a princesa Charlene desmentiu ainda os constantes rumores de crise no seu casamento. “Não quero passar a imagem de que vivo um conto de fadas. O meu único desejo é ser eficiente na defesa dos que precisam. Quero ajudar. O meu marido e eu partilhamos as mesmas ideias no que toca a questões humanitárias e ambientais e à educação das crianças. Somos dois apaixonados pela vida, o mundo e as pessoas. Foi esta a missão que escolhemos”, rematou a antiga nadadora sul-africana com o intuito de deixar claro que é feliz ao lado do herdeiro do Mónaco.