O casamento do príncipe André e de Sarah Ferguson teve lugar a 23 de julho de 1986, na imponente Abadia de Westminster, em Londres, cinco anos depois de Carlos e Diana terem dito o ‘sim’. E apesar da relação ter terminado em divórcio, dez anos depois, é inquestionável que este foi um dos mais imponentes casamentos da história da monarquia britânica.
Sarah usou um vestido de casamento que seguia as tendências dos anos 80, uma criação com bastante volume da designer britânica Lindka Cierach, que se destacava pelo grande laço nas costas e pela sumptuosa cauda. Corações, âncoras e ondas foram bordadas por todo o vestido, e pequenos cardos e abelhas foram retirados do brasão da família Ferguson e embelezaram o modelo.
A conduzi-la ao altar esteve o pai, o major Ronald Ferguson. Nessa altura, a noiva usava uma coroa das flores favoritas de André, gardénias. Após a cerimónia, trocou as flores por uma tiara que lhe foi dada pela rainha. Muitos especulam que esta peça, conhecida como Tiara York, será usada pela princesa Eugenie no dia de seu casamento.
Os duque e duquesa de York trocaram um beijo na varanda do Palácio de Buckingham, segundo a tradição que iniciada por Diana e Carlos no seu casamento, sem 1981.
Um dos pajens foi o príncipe William, na altura com quatro anos, que vestiu um fato de marinheiro e chegou na carruagem com o tio. Já uma muito jovem Zara Tindall foi dama de honor.
Curiosamente, a lua-de-mel foi nos Açores, onde os duques fizeram um cruzeiro de cinco dias.
O certo é que apesar do divórcio, André e Sarah continuaram amigos ao longo dos anos.
Os duques de York preparam-se agora para o casamento da filha mais nova, Eugenie, a 12 de outubro, na capela de St. George, em Windsor. O casal envolveu-se em conjunto no planeamento do grande dia, tal como sempre fez na educação das duas filhas.