Isabel II conta com a assistência de vários funcionários em visitas e compromissos oficiais, contudo há uma pessoa que nunca está muito longe da monarca e, provavelmente, passa despercebida.
Segundo o repórter especializado em realeza Gordon Rayner, que já cobriu 20 tours reais, a rainha viaja sempre acompanhada por um médico da Marinha Real Britânica, que faz um trabalho prévio de pesquisa sobre os hospitais locais mais próximos. Além disso, tem sempre consigo um desfibrilador e medicação para a eventualidade de uma emergência. Este profissional formado em medicina nunca estará a mais de alguns passos de distância de Isabel II.
Ainda de acordo com Rayner, o príncipe Carlos tem um tratamento semelhante nas suas visitas oficiais, embora a sua equipa seja mais pequena, visto que não é um monarca regente. Por exemplo, na viagem à Gâmbia com Camilla, duquesa da Cornualha, o casal fez-se acompanhar pelo seu médico, Charles Deakin.
Quando os destinos são países nos quais os bancos de sangue são limitados ou pouco fiáveis, os médicos pessoais da rainha e do seu filho mais velho levam bolsas de sangue correspondentes aos tipos sanguíneos dos membros da família real, que os acompanham onde quer que vão durante a estadia.
Os membros mais novos da realeza britânica, como é o caso de William e Harry, não viajam com médicos pessoais e ser-lhes-ão atribuídos especialistas locais nos países anfitriões.