O príncipe Harry fez saber recentemente que Meghan processou um jornal britânico por este ter publicado uma carta privada que a duquesa enviou ao seu pai, Thomas Markle, e que este disponibilizou à publicação em questão.
Num sentido comunicado partilhado na página oficial dos duques de Sussex, Harry afirmou que a sua mulher se tornou “numa das últimas vítimas da imprensa sensacionalista britânica”, fazendo uma alusão à mãe e sublinhando que não quer que se repita com Meghan o que aconteceu com Diana, que foi vítima das mesmas publicações.
Mas esta já não é a primeira vez que um elemento da família real decide mover um processo contra a imprensa.
Em 2012, William e Kate moveram uma ação judicial contra a revista francesa Closer, para que não voltasse a publicar fotografias da duquesa em topless, como fez naquele ano, depois de umas imagens obtidas enquanto o casal se encontrava de férias. Seis pessoas foram detidas por estarem relacionadas com a autoria e publicação das fotografias e os duques receberam mais de cem mil euros por danos, em 2017.
A rainha Isabel II já processou o The Sun duas vezes por incumprimento dos direitos de autor. A primeira vez foi em 1988, quando o jornal chegou a um acordo com a monarca, depois de publicar uma foto privada da família, que tinha sido roubada. A segunda vez foi em 1993, quando o mesmo jornal publicou o conteúdo da mensagem de Natal da rainha dois dias antes da sua transmissão. A publicação acabou por pagar como multa um total de 225 mil euros a organizações de beneficência.
Já em 2003 a monarca conseguiu impedir que o Daily Mirror de publicar novas revelações sobre o que se passava dentro do palácio de Buckingham, depois de o jornalista Ryan Parry se ter feito passar por empregado, conseguindo assim aceder a factos do quotidiano da família real.
Regressando a 1993, foi a vez de Diana empreender ações legais contra o Mirror Group Newspapers, depois de terem publicado fotos da princesa a fazer exercício físico no ginásio. O assunto acabou por ser resolvido fora dos tribunais, mas o valor da multa nunca foi tornado público.
Por fim, o príncipe Carlos obteve uma ordem judicial contra Wendy Berry, uma ex-governanta, que publicou um livro, O Diário da Empregada: Carlos e Diana antes da rutura, que foi colocado à venda nos Estados Unidos. Mais tarde, o príncipe conseguiu uma ordem judicial que lhe permitiu receber todos os direitos de autor.