Quando Carlos e Camilla disseram o ‘sim’ em 2005 foi anunciado que, quando o príncipe de Gales subisse ao trono, a duquesa da Cornualha não usaria o título de rainha consorte, que é seu por direito. Recentemente, devido a uma publicação estrangeira ter avançado com a hipótese de este cenário vir a ser alterado, a Clarence House voltou emitir um comunicado no qual, mais uma vez, sublinha a decisão tomada há 15 anos.
“A intenção é que a duquesa seja tratada por princesa consorte quando o príncipe subir ao trono. Isto foi anunciado na altura em que se casaram e não houve nenhuma alteração desde então”, dizia o comunicado.
De facto, esta já não é a primeira vez que Camilla recusa usar um título que lhe pertence. No momento do casamento preferiu usar intitular-se duquesa da Cornualha e deixar de lado o título de princesa de Gales, uma decisão bastante compreensível, dado que na altura Camilla não tinha uma boa imagem perante os britânicos, sendo vista por muitos como a amante do príncipe. O título de princesa de Gales era imediatamente associado a Diana, pelo que ficou decidido que não o iria usar.
Deverá também ter sido pela imagem que tinha nessa altura que terá decidido que não usaria o título de rainha consorte. No entanto, a imagem de Camilla perante o público tem vindo a mudar, tendo-se tornada mais querida pelos britânicos do que era naquela altura. Este deverá ter sido o motivo que levou a publicação britânica a levantar novamente esta questão, que a Clarence House prontamente desmentiu.
Recorde-se que no caso de ser uma mulher a subir ao trono de Inglaterra, o marido desta não tem direito de usar o título de rei consorte, mas sim de príncipe consorte, tal como acontece hoje em dia com príncipe Philip. Já com quando é um homem que sobe ao trono, como se prevê que aconteça com Carlos, William e George, as mulheres destes poderão usar o título de rainha consorte.