Nem todas as divergências estão resolvidas, mas tudo indica que a relação entre o príncipe Carlos e o filho mais novo, o príncipe Harry, já enfrentou dias mais difíceis.
Segundo o que o especialista em realeza Stewart Pearce confidencidou à revista US Weekly, o príncipe de Gales, de 73 anos, sente que nos último meses foram resolvidas algumas tensões na relação com o duque de Sussex, de 37. Para o especialista, o reaproximar surgiu com os dois a perceberem como podiam comunicar melhor um com o outro.
“Eles têm formas diferentes de gerir as emoções que sentem”, salienta o autor, explicando de seguida: “O príncipe Carlos é, por natureza, um homem mais tímido e que gosta de estar sozinho. Isso não significa que não se importe, mas apenas que para ele a exibição de emoções seja muito difícil”. Já Harry é um homem mais “aberto” na forma como lida com os sentimentos.
Diferenças que fazem com que, por vezes, surjam desentendimentos e frustrações por cada um não perceber as verdadeiras intenções do outro. Uma situação que piorou em janeiro de 2020, quando Harry e Meghan anunciaram a intenção de deixarem de fazer parte do núcleo sénior da realeza britânica e de se mudarem para os EUA.
Em março deste ano, durante a entrevista a Oprah Winfrey, Harry admitiu, publicamente, que a relação com o pai requeria “muito trabalho”. Disse ainda que Carlos tinha recusado atender telefonemas seus durante um período que sucedeu à mudança. “Vou sempre amá-lo”, continuou o príncipe, acrescentando: “Curar esta relação vai continuar a ser uma das minhas prioridades”. Segundo o que uma fonte anónima disse à revista US Weekly, o príncipe Carlos ficou aborrecido com as declarações do filho, mas não as considerou “um grande desastre”.
Pearce assume que, desde então, pai e filho estão “muito ocupados” em serem “o mais honestos possível um com o outro” de cada vez que falam. “Eles estão a comunicar. Ainda há muitas questões a resolver entre os dois, mas estão a seguir em frente”.