Na manhã de Natal, os reis Carlos III e Camilla lideraram pela primeira vez o passeio até à igreja de St. Mary Magdalene, em Norfolk, onde assistiram à missa, um percurso no qual se fizeram acompanhar por diversos elementos da família real, entre os quais se incluiu o príncipe André, que está afastado da vida pública e dos deveres reais desde que foi tornado público o seu envolvido no escândalo sexual de Jeffrey Epstein.
Contudo, acabada a quadra natalícia, fontes do Palácio relataram ao “The Sun” que o monarca britânico decidiu romper definitivamente todos os laços do irmão com sua antiga posição como trabalhador da Casa Real. Desta forma, André não poderá voltar a usar o Palácio de Buckingham como espaço de trabalho.
“Qualquer presença no palácio terminou oficialmente. O rei deixou isso claro. Ele [o príncipe André] não é um trabalhador da Coroa. Está sozinho”, afirmou fonte próxima do Palácio. Deste modo, o duque de York vai deixar de poder usar a residência oficial para receber e enviar correspondência e a reduzida equipa com a qual trabalhava enfrenta agora a possibilidade de ficar sem emprego.
Recorda-se que Epstein foi acusado de violação por parte da advogada americana Virgínia Roberts Giuffre, num caso que remonta a uma altura em que a mulher era ainda menor de idade. O empresário, amigo do príncipe André, foi acusado de crimes sexuais contra menores e de assédio sexual, tendo morrido na prisão em agosto de 2019. Nesse mesmo ano, a imagem pública do duque de York ficou ainda mais prejudicada após uma entrevista a Emily Maitlis para o programa “Newsnight”, da BBC. Nessa entrevista, André procurava justificar a sua amizade com Epstein, o que acabou por não o beneficiar.