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A autobiografia do príncipe Harry, Na Sombra, foi para as bancas no passado dia 10 e, tal como as várias entrevistas que o duque de Sussex deu para promover o livro, contém declarações polémicas, que criaram um clima de tensão na família real britânica.
Numa entrevista a Anderson Cooper, para a CBS, o príncipe abordou a relação com a madrasta, Camilla e confessou que considerava que a atual mulher do pai era “perigosa”, porque tinha uma imagem para reabilitar e tinha sido considerada pela imprensa e pelo povo britânico como uma “vilã”, devido ao seu papel no fim do casamento de Carlos e Diana. “Isso tornava-a perigosa, por causa das ligações que ela estava a tentar criar com a imprensa britânica. E havia disposição aberta de ambos os lados para troca de informações”, referiu Harry.
Segundo avançado pela ‘Us Weekly’, quem não ficou muito contente com as acusações feitas pelo filho mais novo foi o rei Carlos III. Uma fonte referiu à publicação que o monarca “está com raiva e indignado por o Harry ter feito tantas afirmações perigosas e prejudiciais e por tê-lo colocado – a ele e a Camilla – numa posição terrível; por tê-la arrastado para tudo isto”.
“Ultrapassou os limites, mas há tantos comentários flagrantes e revelações do Harry que o pai nem sabe por onde começar. Ele tem esperança que, com o tempo, a poeira assente e o filho mude de atitude em relação à família. Mas não vai forçar nada, nem pedir desculpa”, acrescenta ainda a mesma fonte.