Depois da ausência na audiência de ontem, Harry regressa a Londres e ao tribunal. Esta manhã, 6 de junho, o filho do rei Carlos III apresentou-se no Supremo Tribunal de Londres, onde se terá sentado no banco das testemunhas. O duque de Sussex respondeu ao interrogatório do advogado que defende o Mirror Group Newspapers, acusado por Harry de recolha ilegal de informações. Nessa altura, foi divulgada a declaração do príncipe enquanto testemunha.
Naquele documento, o marido de Meghan chega a dizer que “a democracia falha quando a vossa imprensa falha no escrutínio e na responsabilização do governo e, em vez disso, escolhe ir para a cama com eles para que possam garantir o status quo“, numa dura crítica aos meios de comunicação e governo britânicos.
A declaração do marido de Meghan conta com 55 páginas, entre as quais se refere aos mais diversos assuntos, incluindo as alegações, no passado, de que James Hewitt poderia ser seu pai ou às notícias que escreviam sobre a mãe, Diana. Chega ainda a caracterizar os media como um “espaço inacreditavelmente perigoso“.
Harry faz, posteriormente, referência às notícias sobre a sua adolescência, quando eram frequentes os episódios relacionados com drogas ou álcool, questionando a legalidade do modo como tais informações eram obtidas. “Sinto hostilidade por parte da imprensa desde que nasci“, lamentou.
Recorde-se que a última vez que um membro da realeza testemunhou em tribunal foi há 130 anos.
