O Palácio Real de Estocolmo recebeu o já habitual desfile de tiaras no jantar de gala do Prémio Nobel. Um dos momentos mais esperados da noite pela beleza e elegância dos vestidos e das jóias escolhidas pela família real sueca, que oferece este jantar aos vencedores do prémio. Uma tradição criada em 1904, por Óscar II e que se tem mantido ao longo dos tempos.
Os príncipes herdeiros, Vitória e Daniel foram dos primeiros a chegar e a futura rainha encantou com um vestido de duas peças, em que se destacava as flores rendadas brancas sobre uma saia preta, da estilista Camilla Thulin, que já tinha usado em 2019. A princesa embelezou a sua escolha com uma imponente tiara Connaught de diamantes, usada em 1904, pela princesa Margarida de Connaught, avó do rei da Suécia e de Margarida da Dinamarca, no dia do seu casamento.
Os príncipes Carlos Filipe e Sofia da Suécia também marcaram presença nesta noite de festa. A princesa destacou-se com um vestido bourdeaux, com os ombros a descoberto e uma tiara conhecida por Palmette, um presente de casamento dos reis e a mesma que usou no dia do seu casamento a 13 de junho de 2015, em Estocolmo.
A rainha Sílvia da Suécia, também se destacou com um vestido que já tinha usado há dez anos, por ocasião do casamento da sua filha mais nova, Madalena com Chris O’Neill, os grandes ausentes desta noite. Uma prática habitual nos últimos anos, já que a princesa reside nos Estados Unidos com o marido e os três filhos, mas pretendem regressar à Suécia já no próximo ano.
Para a ocasião, a rainha escolheu a tiara de Leuchtenberg, que inicialmente pertencia à Imperatriz Josefina. Este conjunto de jóias, chamado de tesouro de Leuchtenberg tem, além da tiara, uma pregadeira, um colar, pendentes e dois brincos, que a rainha também usou.
No jantar estiveram ainda presentes os respetivos galardoados e os seus familiares, as autoridades suecas, os membros da fundação Nobel e os representantes dos países premiados. A cerimónia decorreu em dois locais distintos do palácio: a sala de Lovisa Ulrika, onde teve lugar a receção e a galeria do rei Carlos XI, o salão mais grandioso do palácio, com uma decoração inspirada no salão de espelhos de Versalhes, em Paris e onde teve lugar o jantar.