
Foto: @detnorskekongehus
Casa Real da Noruega emite comunicado sobre a saúde de Mette-Marit, que se agravou nas últimas semanas.
A família real norueguesa vive tempos dificéis. Enquanto a investigação sobre Marius Borg Hoiby, filho da princesa, avança e o rei Harald não se encontra bem devido à idade avançada, a Casa Real viu-se obrigada a partilhar uma declaração urgente sobre o estado de saúde de Mette-Marit, que sofre de fibrose pulmonar, uma doença crónica que progrediu.
“A princesa herdeira tem sintomas diários que afectam a sua capacidade de desempenhar as suas funções. Precisa de mais descanso e a sua rotina diária está a mudar mais rapidamente do que antes. Isto significa que as mudanças na sua agenda oficial podem ocorrer com mais frequência e num período de tempo mais curto do que estamos habituados”, pode ler-se na nota divulgada pelo Palácio Real de Oslo.
Esta declaração, na qual se avança que a futura rainha estará mais vezes afastada dos compromissos oficiais, reforça uma ideia que se está a instalar gradualmente na Noruega, a de que, no futuro, o principal apoio de Haakon enquanto soberano será a sua filha, a princesa Ingrid, a primeira mulher que irá reinar no país.

Foto: Ole Berg-Rusten, NTB
No entanto, e apesar da sua saúde frágil, Mette-Marit, de 51 anos, tem “um forte desejo de continuar a trabalhar“, pelo que a sua agenda será organizada de forma a conseguir “combinar o estado de saúde com o seu trabalho.”
Esta notícia coincide com uma altura em que parecia que a princesa estava novamente a envolver-se mais nos compromissos oficiais. Há menos de uma semana, esteve ao lado da rainha Sonja e do príncipe Haakon, a receber o rei Carl Gustaf da Suécia nos Campeonatos Mundiais de Esqui em Trondheim e vinte e quatro horas antes da publicação desta declaração, participou numa visita no Ullevål, o maior hospital de Oslo, onde viu, em primeira mão, os benefícios do riso e do otimismo, promovidos por um grupo de palhaços profissionais.
Mette-Marit sempre falou abertamente sobre o diagnóstico de fibrose pulmonar e, em 2023, no seu 50.º aniversário, contou à NRK, a televisão pública nacional como era viver com uma doença crónica. “Para quem vive com algo assim, que é pouco visível, pode ser difícil, porque quando as pessoas não veem, é mais difícil de entender. Aprendi a respeitar aqueles que estão nessa situação e a ver o lado positivo. É uma oportunidade de viver um pouco mais devagar e descobrir o que te dá energia e o que te tira”, disse.
Casa real da Noruega emite comunicado sobre a saúde de Mette-Marit