Localizada na Ajuda, em Lisboa, a casa está inserida num condomínio privado, composto por dois espaços independentes, um no rés-do-chão e outro, em duplex, no primeiro andar e sótão, com um amplo jardim à retaguarda, dotado de uma zona verde, área de refeições privativa e piscina. “Quando este edifício foi adquirido pelos proprietários, há cerca de seis anos, estava totalmente inabitável e era constituído por um aglomerado de pequenas habitações independentes, tipo abarracadas, em péssimo estado de conservação e degradação, ameaçando ruína iminente”, relembram os arquitetos José Mello Vieira e José Mello Relvas do ateliê GMR – Arquitetura e Engenharia, que assina o projeto de reabilitação arquitetónica e decoração dos interiores. “Quem vê este pequeno edifício do século XVIII pelo seu exterior dificilmente vislumbra o potencial do seu interior”, nota. “Os atuais proprietários rapidamente se aperceberam do potencial do edifício, pela amplitude das áreas, pelo pé-direito, pela luz natural e pelas dimensões generosas e pela exposição solar do jardim localizado à retaguarda”.
A habitação aqui apresentada é o duplex, do primeiro andar e sótão, com uma área de cerca de 160m2 e acesso direto ao jardim à retaguarda, através de uma escada com uma estrutura metálica e vidro incolor. “O programa definido pelo cliente era o de criar um loft, de grandes dimensões, com todas as zonas interligadas entre si”, conta José Mello Vieira.
Decoração: Viver em duplex
O projeto de reabilitação arquitetónica desta casa, em Lisboa, saiu reforçado pela decoração.