Desde que se divorciou de Carlos Cruz, com quem esteve casada durante dez anos e de quem tem uma filha, Mariana, de nove, Raquel Rocheta sente que está a “recuperar anos de vida”. Agora, a prioridade é viver para a filha e para si, dando espaço e tempo à mulher que deseja ser e aos projetos que estão para vir. Otimista, a modelo e relações-públicas admite que está disponível para encontrar um novo amor, não excluindo a hipótese de que este seja, no futuro, Fernando Santos, o ex-jornalista e empresário que tem sido apontado como seu namorado.
Foi durante uma tarde passada entre os golfinhos do Zoomarine, no Algarve, que a modelo abriu o coração e partilhou com a CARAS os sentimentos que pautam este momento da sua vida.
– É verdade que namora com Fernando Santos?
Raquel Rocheta – Isso não é verdade. O Fernando é um amigo de longa data, conheço-o desde os 16 anos. É uma pessoa por quem tenho um carinho muito grande, até porque passou por uma situação muito complicada [a mulher, Alexandra Neno, morreu depois de ter sido atingida com dois tiros, em 2008]. Gosto muito de estar com ele, mas não é meu namorado, é meu amigo. Ele foi um namorico aos 22 anos, uma coisa de dois meses, e isso aproximou-nos.
– Isso quer dizer que o Fernando Santos pode tornar-se, nos próximos tempos, mais do que um grande amigo?
– Isso não sei. Temos que olhar para a frente e não posso dizer que seja impossível isso acontecer.
– Mas poderá o Fernando suscitar em si essa vontade de o ter como namorado?
– Poderá… Mas não há nada neste momento.
– Sente-se preparada para ter um novo relacionamento?
– Há um ano e tal que sentia que eu e o Carlos já não nos relacionávamos como marido e mulher. Agora, já me sinto preparada para ter uma nova relação. Sinto-me livre e pronta para seguir em frente.
– Seria mais feliz?
– Sim. Depois de todos estes anos de problemas e de alguma tristeza, sinto que também preciso de me sentir mais completa.
– Acredito que estas férias, as primeiras desde que está divorciada, estejam a ser muito diferentes das anteriores…
–Sim… Divido a Mariana com o Carlos, ela passou 15 dias comigo e agora vai para o pai. Mas estão a ser umas férias muito boas. Estou bem, sinto-me equilibrada, a recuperar anos de vida. Sinto-me bem comigo própria e isso é o mais importante.
– Raquel, o que responde àquelas pessoas que podem pensar que ao divorciar-se está a ‘abandonar o barco’?
– Estava a deixar a minha vida e a mim própria para trás, porque o Carlos estava em primeiro lugar. As pessoas compreendem que preciso de ter uma vida e que tenho de ser feliz. Não consigo estar a fazer as coisas por obrigação nem deixar a minha vida de parte. Fiz isso por algum tempo, mas cheguei ao meu limite. Agora, quero continuar a investir naquilo que deixei parado durante oito anos, como a minha carreira, os trabalhos de moda… E mantenho-me ao lado do Carlos, como amiga. Continuo a defendê-lo como sempre. Por isso, não abandonei o barco.
– Sente que agora é uma mãe diferente?
– É uma grande novidade estar divorciada e ter uma filha que neste momento gosta tanto de estar com o pai como com a mãe. Antes, tinha a Mariana o tempo todo comigo e agora não. Ela adora o pai, gosta muito de ir para casa dele. Como não sou egoísta, é ela própria que decide quando quer estar com o Carlos. É claro que às vezes custa um bocadinho quando tenho programas pensados para nós e ela muda os planos, porque quer ir ter com o pai.