Primeiro, foi a polémica causada pelo fato que usou em França, no Roland Garros, um dos mais famosos (e tradicionais) torneios de ténis. Agora, indiferente às críticas que se fizeram ouvir, Serena Williams repete a dose no US Open, ao vestir uma saia com tutu de ballet, em preto, no jogo que a colocou frente a frente à tenista polaca Magda Linette. O vestido, de um só ombro, tinha a assinatura do diretor artístico da Louis Vuitton, o estilista Virgil Abloh e a saia rodada deu nas vistas. “É meio aerodinâmico, com o braço livre. É muito bom e fácil de jogar com ele. Foi divertido“, disse a tenista, quando foi entrevistada no final do jogo. O certo é que repetiu o look na quarta-feira, dia 29, frente a Carina Witthoeft, da Alemanha, mas desta vez em versão roxa.
Em Roland Garros, a causa da polémica foi o jumpsuit de licra preto, que Serena vestiu em campo e que, confessou, era inspirado no no filme Pantera Negra. Quem não gostou da escolha de outfit foi o presidente da Federação Francesa de Ténis:”Não será mais aceite. É preciso respeitar o jogo e o lugar”, afirmou Bernard Giudicelli após a partida.
Porém, há um motivo para Serena ter usado aquele traje. A tenista tem problemas com a formação de coágulos de sangue, que se tornou mais sério após o nascimento da filha, Alexis Olympia, a 1 de setembro de 2017. O fato tinha como objetivo ajudá-la a prevenir a formação de coágulos. Em resposta ao presidente, Serena limitou-se a afirmar que já tinha encontrado outra forma de lidar com o problema. “Ele tem sido incrível. Tão fácil de conversar. A minha equipa é basicamente francesa, portanto temos uma excelente relação. Tenho a certeza que vamos chegar a um entendimento e que tudo ficará bem”, afirmou.